A nossa abertura!

Parecia mais uma abertura de olimpíada, não era. Parecia mais uma superdose de adrenalina, não era. Na verdade, foi tudo assim meio “inacontecido”, meio onírico, o bastante para que eu ainda não acredite que foi. O fato é que a vigésima quinta olimpíada marista começou de um jeito muito forte, arrebatador.

Agitação. As turmas começaram a entrar no ginásio. Lá dentro, os aplausos dançavam em louca harmonia com confetes, coreografias e bandeirões, que pareciam ter vida própria. Após o turbilhão de criatividade, vontade e emoção ao qual todos fomos jogados, as turmas juntaram-se aos pais que já estavam na arquibancada. E todos, como um corpo único passearam em “ola” pelo ginásio.

Se tudo acabasse desse jeito, já seria “ultramuito” memorável, mas quem disse que acabou? Um vídeo, lindamente embalado pelo texto de duas alunas, Hikari e Stéphanie, do terceiro ano, veio para nos aconchegar nos braços do tema.

Líderes de torcida deram o ar da graça, e o hino nacional nunca me soou tão firme, tão forte. Bandeiras brancas e azuis vieram cortando o ar, carregadas por alunos que, ao meu ver, estavam voando. Logo após, dois alunos, com vozes que ferviam, fizeram o nobilíssimo juramento, que pode ser muito bem aderido não só ao período olímpico, mas em toda vida.

Os deuses, bem, esses eu vi através de olhos que nadavam em água depois de tudo que já havia sido mostrado com inacreditável mestria. Seria um crime não mencionar o show a parte que foi a apresentação do simpático Sorriso, que não carrega tal apelido à toa, e que consegue, com toda a simplicidade do mundo fazê-lo parar ou rodar em câmera lenta ao seu bel prazer. Ao término dessa linda festa, minha humilde voz soluçante era capaz apenas de falar algumas palavras: Fala bum chica bum, fala bum chica bum, fala bum chicauaca chicauaca chica bum...

Texto: Marcos Costa - cronista do SJ Geral Online
Foto: Kelly Toledano

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